Na sequência de um anúncio realizado no final do ano passado de uma estratégia de recuperação económica que passaria pela disponibilização de conteúdos web pagos, a AOL/Time Warner acaba de noticiar a disponibilização na Europa de um serviço de download de música já a partir da próxima Primavera, que será antecedido pela disponibilização, apenas para o Reino Unido, de uma estação de rádio online, avançou a Agência Reuters.

A concretizar-se este projecto, a AOL/Time Warner estreia-se assim num mercado que tem vindo a tornar-se progressivamente competitivo nos últimos tempos e que por enquanto é dominado pelo serviço iTunes da Apple Computer e que espera a qualquer momento a entrada em cena do pioneiro Napster, agora como serviço legal depois da sua compra pela Roxio.

O referido serviço de download irá estar disponível para os 6,2 milhões de subscritores britânicos, alemães e franceses, sendo antecedido pela disponibilização - a partir de 13 de Outubro apenas no Reino Unido - de uma estação de rádio online gratuita de nome "Radio@AOL Broadband" que conterá uma variedade de estilos musicais que vai do rock à música de dança.

Quanto ao novo serviço de download de música só foi possível devido à recente abertura das maiores editoras discográficas mundiais para a disponibilização de temas artistas seus. Nesse particular o director executivo da divisão de Música da AOL/Time Warner Europa, Blair Schooff, adiantou à mesma fonte, "não penso que as editoras alguma vez tenham estado relutantes em entrar neste espaço [música online]. Elas estavam apenas a tentar reunir as condições ideais para o fazer". No seguimento disto, o mesmo responsável declarou ainda estar confiante que a sua empresa possa ainda fechar mais acordos com editoras discográficas, nomeadamente europeias, para este novo serviço.

Tirando partido do facto da AOL estar "coligada" com a Time Warner - a quarta maior editora mundial - a empresa poderá vir a disponibilizar um volume recorde de músicas para download, tornando-se assim o mais rico serviço do género. Quanto à questão de preços, a companhia também não revelou pormenores, anunciando apenas que se baseará num sistema de pagamento por tema, o qual se tem revelado muito bem sucedido no iTunes da Apple.

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