O continente asiático e sul-americano transformaram-se nos principais produtores de spam a nível mundial, representando actualmente mais de metade de todos os envios deste tipo de correio electrónico.

A Kaspersky, empresa que publica os dados, considera que esta será uma tendência para manter durante os próximos anos, devido principalmente à falta de uma legislação apropriada.

Os baixos níveis de conhecimento informático entre os utilizadores e facto de os computadores estarem pouco protegidos somam-se ao conjunto de razões apontadas.

Já os Estados Unidos continuaram a liderar o ranking a título individual durante o segundo trimestre, sendo responsáveis por 15 por cento do total de spam produzido. A Índia mantém-se firme na segunda posição, com 8,5 por cento, seguida do Vietnam, com 6,6 por cento.

A Itália (3,3%) e Espanha (2,8%) surgem entre os dez primeiros lugares, quando no trimestre anterior ocupavam as 14ª e 15ª posições, respectivamente.

O relatório da Kaspersky revela ainda que o spam representou cerca de 85 por cento das mensagens de email trocadas entre Abril e Junho.