Como o TeK já tinha escrito, a associação vai ser liderada por Luisa Lopes Gueifão, que foi nomeada presidente do Conselho Diretivo, e é uma associação privada sem fins lucrativos, juntando várias entidades.

Entre os sócios fundadores contam-se a FCT, IP - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP (FCT), Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa (ACEPI), Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) e o representante designado pela IANA – Internet Assigned Numbers Authority como responsável pela delegação do ccTLD.pt.

A criação de uma associação privada para gerir o DNS.pt foi decidida pelo Governo depois de ter sido determinada a extinção da FCCN por integração na FCT, um processo polémico que levou à demissão da direção da Fundação.

Em entrevista ao TeK Luisa Geifão já tinha adiantado a sua confiança no novo modelo, que é semelhante ao utilizado noutros países, assegurando ainda que
o sistema de manutenção da infraestrutura e os níveis de segurança, estabilidade e fiabilidade atuais se vão manter, não se prevendo alterações, e que não haverá também mudanças nos protocolos já firmados com os Registars, agentes de registo.

Este ano a hierarquia de domínios portuguesa assinala os 25 anos da delegação internacional realizada pela IANA e em jeito de balanço Luisa Geifão lembra que em Portugal há mais de 550 mil domínios registados e que estamos na linha da frente da capacidade de implementação das melhores práticas nesta área com a automatização total dos registos, Certificação ISO9001, a implementação do IPV6 desde 2004, IDNs desde 2006, DNSSEC desde 2010.

A recente liberalização das regras de registo de .PT e a participação na criação de um Centro de Arbitragem são também apontadas como exemplo desta evolução.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico