Quem gosta de exibir um look mais agressivo na consola de jogos da Microsoft e pretende compor o seu avatar com uma arma deverá fazê-lo até final deste ano. A partir de janeiro a Microsoft põe em marcha uma nova política relacionada com o uso de armas no marketplace da consola.



Desaparecem da loja os acessórios Lancer e Hammerburst para os bonecos que permitem dar uma imagem e um look personalizado a cada perfil de utilizador, de acordo com informação disponibilizada por um responsável da empresa num site egípcio.



O mesmo responsável adianta que ao longo do próximo ano vão desaparecer da loja online da consola todos os itens relacionados com armas, em linha com a política da empresa, e aconselha os utilizadores com interesse no estilo mais militar a fazerem eventuais compras antes dessa data.


Quem no início do próximo ano estiver a usar um dos modelos com fim anunciado, poderá continuar a utilizá-lo, garante no entanto a empresa.
A decisão da Microsoft está em linha com outras decisões da indústria no sentido de controlar de forma mais firme o contacto com imagens e conteúdos violentos.


Embora muitos títulos demonstrem que uma boa parte da indústria continua a passar ao lado dos conselhos dos especialistas mais drásticos na análise dos impactos desse género de conteúdos em quem os usa, muitos estudos apontam de facto para consequências perversas.




Bruce D. Bartholow, um investigador norte-americano que passou por Portugal no início do ano, relatava os resultados de pesquisas que tem conduzido nos últimos anos e que espelham efeitos diferentes para quem joga e para quem vê jogar.



Os resultados destas pesquisas mostram que o impacto mais relevante vai para quem mantém experiências interativas (para quem joga) e mostra que os jovens que contactam com jogos violentos tendem a ser mais tolerantes à violência fora dos ecrãs dos jogos.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira