O ciberespaço foi designado como um “domínio operacional de guerra” tal como já são a terra, o mar e o ar. O anúncio foi feito pelo secretário-geral da NATO.

Jens Stoltenberg frisou, esta terça-feira, após uma reunião com os ministros da Defesa de preparação para a cimeira de Varsóvia, que a partir de agora um ciberataque pode justificar que um Estado-membro invoque o artigo V para acionar a defesa coletiva da Aliança Atlântica.

Na prática, este reconhecimento da importância do ciberespaço como área de operações e defesa deverá levar os estados-membros a reforçarem as suas defesas neste setor, até porque se não o fizerem dificilmente poderão identificar a origem, escreve o Jornal de Notícias.

"Tomamos agora a decisão de fazer do cibernético um domínio, como temos terra, mar e ar", disse Stoltenberg, acrescentando que a decisão é de grande importância para a aliança militar. No entanto, o secretário-geral explicou que não se trata de qualquer ciberataque em termos absolutos, até porque identificar a origem de um ciberataque "raramente é fácil".