
A pesquisa revela que a generalidade dos sites é completa na disponibilização de informação básica, mas muitos falham noutros níveis, como na obrigação de dar a conhecer tempos de espera para as consultas, cirurgias e exames médicos, aspetos consagrados na lei como diretos dos utentes e que por isso deviam ser aplicados pelos hospitais públicos. Os resultados do estudo mostram, no entanto, que 30% das unidades públicas de saúde analisadas não a publica.
Outro resultado desfavorável para as unidades de saúde públicas, é o que se refere à possibilidade de marcar consultas ou exames online. Os privados destacam-se neste domínio, com 71% das unidades a garantir esta opção.
A mesma pesquisa revela falhas de usabilidade, que afetam públicos e privados: em 47 dos 68 sites analisados há textos difíceis de ler; em 43 sites os endereços são complexos e difíceis de reter (sobretudo nos hospitais públicos) e só 14 estão preparados para serem usados através do telemóvel.
Entre as informações encontradas em todos os sites analisados estão dados básicos, como os contactos gerais do hospital, os nomes dos departamentos e especialidades médicas disponíveis. A maioria das unidades de saúde também garante online indicações sobre como chegar e cerca de metade tem informação relativa a serviços de apoio, como refeitório ou Multibanco.
No que se refere a informação sobre direitos e deveres dos utentes ou cuidados a ter na realização de exames médicos, os sites dos hospitais públicos revelam-se mais completos que os sites dos hospitais privados. Menos recorrente nestas unidades é a informação sobre a área de influência (população servida), que num terço dos hospitais públicos analisados não está disponível.
A pesquisa da Proteste, que resume na infografia seguinte os melhores e os piores resultados, foi realizada junto de 68 sites de hospitais públicos (44) e privados (24).
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