As pessoas com necessidades especiais já conseguem aceder sem grandes problemas a mais de metade dos sites da Administração Pública, o que faz de Portugal um dos países mais avançados nesta área, assegura Luís Magalhães, presidente da UMIC - Agência para a Sociedade de Conhecimento, citado pela agência Lusa.



De acordo com o mesmo responsável serão 50 a 60 por cento os sites da Administração Pública no segundo nível máximo de acessibilidade, um número muito acima do verificado em outros países, mas que ainda continua "aquém do que seria desejável".



Luís Magalhães assegura que totalmente acessíveis (com o nível máximo de acessibilidade de acordo com as referências internacionais) existem em Portugal cerca de duas dezenas de sites. A presença online da Caixa Geral de Depósitos é um dos exemplos de acessibilidade total, exemplifica o responsável.



Recorde-se que ainda em Setembro do ano passado a Associação para Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação apresentou os resultados de um estudo que avaliou a presença online das mil maiores empresas do país.



Os dados eram referentes a 2008 e mostravam que naquela altura apenas uma empresa cumpria dois dos três níveis de acessibilidade fixados pelo W3C. A empresa em questão era a CGD que entretanto evoluiu para a acessibilidade total.