A Aliança Nacional para a Ciber-segurança norte americana está a desenvolver contactos com os líderes dos vários estados americanos no sentido de ver implementado o ensino da ciber-segurança em todas as salas de aula das escolas e colégios do país.



Números da organização indicam que mais de 90 por cento das escolas têm professores que habitualmente pedem aos alunos para realizar trabalhos que os obrigam a recorrer à Internet. Face à generalização do uso da ferramenta considera-se urgente o ensino de algumas regras que melhorem a sua utilização e que a tornem mais segura.



A intenção da NCSA (sigla em inglês) é a de que todas as escolas, na generalidade das disciplinas, passem a integrar nos seus programas as áreas da segurança e ética online. São consideradas áreas prioritárias para a informação dos jovens os crimes de roubo de identidade, o cyber-bulling e a existência de predadores online.



O apelo tem o apoio de um conjunto de fabricantes onde se incluem nomes como a CA, McAfee, Microsoft e Symantec, a par com várias organizações americanas ligadas às políticas para a educação.



"À medida que um número cada vez maior de crianças e jovens crescem num mundo online é importante que percebam como se devem comportar online", considera Ron Teixeira, director executivo da NCSA, citado num comunicado do organismo. "É crítico que os Estados e escolas implementem medidas que promovam a segurança e a ética na Internet, no âmbito das medidas para a literacia digital", continua o responsável.



Cyber Ethics (que sensibilizará para a gravidade de actos como o hacking), Cyber Bullying (que abordará a gravidade da agressão online, comparando-a com a agressão física), Cyber Safety (para o ensino de comportamentos responsáveis que previnam situações de perigo) e Cyber Security (relacionada com a segurança dos computadores) são as quatro áreas que a NCSA quer ver implementadas nos programas curriculares das escolas americanas.



Nos Estados Unidos, como em Portugal, os programas curriculares integram a formação em TIC para várias faixas etárias, mas essa aprendizagem passa pouco pela área da segurança e dos comportamentos online para uma experiência livre de perigos.



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