O Facebook apresentou, esta terça-feira, novas medidas para reforçar a segurança dos utilizadores da rede social, principalmente dos mais jovens.
No Centro de Segurança, onde são fornecidas informações sobre como denunciar abusos e dicas sobre como tornar mais segura a utilização da rede social, foram incluídos novos conteúdos, que resultaram do trabalho com várias organizações dedicadas à segurança dos mais novos, explica fonte da empresa no blog do serviço.
De acordo com o Facebook, o site dedicado à segurança conta agora com quatro vezes mais conteúdos - entre os quais se encontram informações sobre como lidar com situações de bullying, publicação de conteúdos suicidas, pornográficos ou utilização indevida de contas ou problemas com vírus, por exemplo. A empresa garante ainda que o novo interface é mais simples e permite maior interactividade e facilidade na resposta às questões dos utilizadores.
A informação encontra-se dividida consoante o público a que se destina, com secções dedicadas a pais, professores, adolescentes e agentes da autoridade e apresenta ligações para páginas de organizações onde os membros da rede social vão poder denunciar directamente abusos ou suspeitas de abusos - mas por enquanto não está ainda disponível o contacto com este tipo de entidades em território nacional.
As alterações surgem na sequência de alguma pressão por parte de organizações e opinião pública para que os mecanismos de segurança fossem reforçados, nomeadamente no que respeita à protecção dos mais novos. A situação agravou-se quando, há cerca de um mês, foi reportado o caso de um violador em série que terá recorrido à rede social para atrair uma das vítimas.
Segundo o jornal "i", a rede social terá ainda assim recusado o pedido das associações britânicas de protecção de menores para incluir na lista de alterações a criação de "botões de pânico", destinados a denunciar suspeitas.
A ferramenta, criada pela organização inglesa, Child Exploitation and Online Protection Centre, direcciona os utilizadores para uma página com informações sobre hackers, vírus, bullying online e comportamento sexual inadequado. Apesar de já ser usada noutras redes sociais, a organização afirma que 75 por cento das denúncias que recebe são de membros do Facebook.
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