O principal motor de busca da Web lançou uma fase de testes para a difusão gratuita de conteúdos de vídeo na Internet através do Google Video. Entre os títulos disponíveis contam-se vídeos de música, de programas televisivos ou de filmes antigos - onde se destacam nomes como Alfred Hitchcock ou Charlie Chaplin. Os desenhos animados também marcam a sua presença neste espaço.
Para assistir aos vídeos os utilizadores terão de efectuar uma pesquisa semelhante à que fazem no motor de busca tradicional. Desta forma, basta inserir na caixa de busca as palavras referentes ao título que pretendem visualizar e esperar que os resultados referentes à pesquisa sejam apresentados.
Até aqui o serviço Google Video disponibilizava conteúdos televisivos e filmes cobrando uma pequena taxa mas, desde o final da semana passada, iniciou um período de transmissão gratuita.
De acordo com o site Itwire a inclusão de publicidade nos vídeos listados online poderá tornar-se uma das principais fontes de receitas da Google, já que está a ser testada uma ferramenta de publicidade nos vídeos difundidos através do serviço. A ferramenta exibe um banner sobreposto aos vídeos, além de conteúdos publicitários de 15 a 13 segundos no final das exibições.
A ideia da empresa é disponibilizar estes espaços por meio de uma ferramenta de leilão, onde os anunciantes se candidatam a exibir os seus materiais nos vídeos mais populares. O Itwire revela ainda que este modelo de publicidade online poderá evitar fraudes na medição da audiência de links patrocinados, uma vez que estes links são a principal fonte de receita do Google e de outros serviços de busca, que cobram aos anunciantes uma remuneração proporcional ao número de clicks que o seu anúncio recebeu.
Contudo a fórmula será válida para os conteúdos pagos de forma a que o Google e os autores dos vídeos possam dividir as receitas dos filmes.
A emissão de vídeos online tende a tornar-se uma forte competidora no segmento audiovisual, nomeadamente para as companhias televisivas e para o mercado de DVD's, sendo que diversas estações televisivas começaram a vender algumas versões dos seus programas no iTunes e em outros serviços semelhantes na Internet. A cadeia televisiva norte-americana ABC, já experimentou a difusão gratuita na Web de alguns dos seus programas, incluindo-lhes momentos publicitários aos quais os utilizadores não poderiam escapar.
Ainda não está decidido se os utilizadores terão de pagar aquilo a que a Google chamou de download-to-own videos ou one-time streaming, ou se, por outro lado, irá permanecer o modelo de receitas provenientes da publicidade.
A passagem para o período de testes no campo da difusão gratuita de vídeos na Internet é caracterizada pela Google como "um teste continuando a estar activa em ambos os campos".
O alojamento de vídeos amadores, de conteúdos televisivos, ou outros, está a ganhar cada vez mais espaço na Internet através de serviços como o YouTube, iTunes, Google Videos, entre outros. Exemplo disso é a loja online da Apple que vendeu mais de 15 milhões de vídeos durante os nove meses que se seguiram ao inicio da sua comercialização no iTunes.
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