Um grupo de cientistas envolvido no projeto comunitário Future Networks defendeu que a velocidade de acesso à Internet na Europa, que consta nas metas da
Agenda Digital da União Europeia até 2020, deveriam ser alargadas.


Os cientistas, que integram o grupo ALPHA - participante num dos clusters do projeto Future Networks - defendem a meta do acesso a 1Gbps em todos os países europeus dentro de oito anos. Este cenário permitiria definir novos modelos, equipamentos e standards de transmissão, de modo a alcançar velocidades de acesso mais elevadas, a custos cada vez mais baixos.


O objetivo é o garantir o avanço de projectos de ligações domésticas ultrarrápidas e ambientalmente mais limpas, de modo a fomentar as "cidades inteligentes" do futuro. Em termos genéricos, estes objetivos entroncam com as metas estabelecidas pelos estados-membros na Agenda Digital e que, de resto, o projeto Future Networks: Connecting the Digital Society está a estudar, com financiamento no âmbito do sétimo programa-quadro da União Europeia.


Uma das conslusões recentes retiradas deste projeto refere que um aumento de 10 por cento na penetração da banda larga na Europa poderia fazer crescer o Produto Interno Bruto em 1,5%, embora as ligações com velocidades na ordem dos gigabits - que poderiam mudar significativamente o cenário do acesso às redes de banda larga na Europa - estejam ainda afastadas da maioria.


As metas da Agenda Digital atualmente em vigor apontam para uma velocidade de, pelo menos, 30Mbps "para todos" em 2020, com o objetivo de cerca de metade da população na Europa usufruir nesse ano ligações a 100Mbps, ou mais elevadas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico