Entre o total de unidades hoteleiras registadas em Portugal, 57,2 por cento dispõem de acesso à Internet, num aumento de 4,2 por cento face ao ano passado, revelam os resultados do estudo "A Hotelaria Portuguesa na Internet", da responsabilidade da Vector 21 e do Portugal inSite, divulgados hoje.


Através de inquéritos telefónicos efectuados aos responsáveis das várias unidades hoteleiras seleccionadas, a terceira edição do estudo da Vector 21 indicou que 52,5 por cento apresentam tomadas de acesso à Internet aos seus clientes, mas em apenas 14,7 por cento das unidades a totalidade dos funcionários pode aceder à Web.



Num decréscimo relativamente à edição anterior do estudo, 38,9 por cento dos estabelecimentos inquiridos, indica agora possuir site. A falta de oportunidade, a inexistência de interesse, motivos financeiros e desconhecimento tecnológico são apontados como os principais motivos pelas unidades de alojamento.



Da análise das unidades que já têm site na Internet conclui-se que em 12,1 por cento o mesmo existe há menos de seis meses, em 11,1 por cento entre seis e doze meses e em 75,8 por cento há mais de doze meses.



Para 45,9 dos inquiridos já existe retorno do investimento efectuado na construção e manutenção do espaço online - que normalmente não ultrapassa os 1.800 euros.



De modo a observar a estratégia de presença na Internet das unidades hoteleiras em Portugal, e no âmbito do mesmo estudo, a Vector 21 analisou todos os sites da área inscritos no portal SAPO, que actualmente totalizam 525, num aumento de 55 por cento face ao estudo anterior.



No que se refere ao tipo de URL, a Vector 21 constatou que 46,9 por cento dos sites têm um domínio próprio, enquanto 47,6 por cento estão integrados num portal turístico e 5,7 por cento estão inseridos num grupo hoteleiro.



O português é a língua mais frequente em 95,4 por cento dos sites, seguindo-se o inglês, com 61,7 por cento, o francês com 16,4 por cento, a língua alemã marca presença em 14,3 por cento dos sites de unidades hoteleiras em Portugal e o castelhano está em sete por cento dos mesmos.



Do observado pela Vector 21 durante o estudo, 50,3 por cento dos sites permitem efectuar reservas online, mas apenas 5,5 por cento dos mesmos possibilita a realização de pagamentos através da Internet.



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