
O WikiLeaks tem online documentos secretos produzidos pela GNR na Guerra do Iraque em 2004, que ainda se encontravam em sigilo militar.
Da longa listagem de publicações do site, o mesmo que divulgou recentemente relatórios classificados sobre a intervenção dos EUA no Afeganistão, fazem então parte relatos sobre a Al-Qaeda, acções das "secretas" iranianas e fotografias de munições de organizações terroristas produzidas pela GNR, segundo o DN.
O porta-voz oficial da GNR desvalorizou a "fuga de informação" inédita de material classificado e garante até que a guarda "teve conhecimento" que os documentos estavam "perdidos" na Internet "desde o início de 2009". Mas a gravidade da situação resultou, segundo a mesma fonte, numa análise à lupa do conteúdo dos relatórios.
Foi concluído, no entanto, que uma vez que já tinham passado seis anos dos acontecimentos, os documentos não teriam informações estratégicas especialmente relevantes. "Quando os documentos foram para a Web nenhuma das forças envolvidas nesta missão de paz internacional se encontrava ainda no Iraque".
Fica por saber a data exacta em que os relatórios foram "retirados" ao oficial , que organizações a eles tiveram acesso e até que ponto isso não comprometeu a missão internacional.
O DN refere que os relatórios em causa foram produzidos pelo mesmo oficial, um capitão de cavalaria, que fazia parte de uma célula em Nassíria. A sua função era processar as informações recolhidas no terreno pelas "secretas" dos países presentes na operação, relativas às ameaças terroristas e à situação política e social.
Segundo o porta-voz da GNR, ao ter tomado conhecimento da "fuga", o comando-geral ordenou uma averiguação para saber que falhas podiam ter havido nos procedimentos de segurança, por parte do oficial, que levassem os documentos tivessem sido desviados e depois divulgados, mas nada foi detectado que comprometesse a acção do oficial.
Os relatórios da GNR não são os únicos documentos portugueses a constar no polémico WikiLeaks, embora sejam os mais sensíveis. A listagem nacional inclui também estudos sobre o TGV e notas relativas ao processo do desaparecimento de Madeleine McCann.
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