No final de Junho 2,1 milhões de utilizadores recorriam às ofertas de banda larga móvel para se ligarem à Internet. O número é superior ao dos utilizadores que usavam os serviços de acesso fixo para garantir uma ligação à Internet.



2 Milhões de utilizadores preferiam, no mesmo período, serviços fixos de acesso à Internet, 1,98 milhões em banda larga, revelam dados divulgados hoje pela Anacom, que traduzem um crescimento de 13,1 por cento na utilização da banda larga fixa, face mesmo trimestre do ano passado e de 2,3 por cento, face ao trimestre anterior.



Na banda larga fixa o ADSL continua a dominar, representando 54 por cento dos acessos. O cabo é usado por 40,9 por cento dos clientes de banda larga fixa, enquanto a rubrica outros acessos, que representa as ligações por FWA, fibra, circuitos alugados e outros, já representa 5,2 por cento das ligações contabilizadas, num crescimento de 29 por cento.



Como destaca o regulador, a fibra óptica tem dado o principal contributo para este crescimento. No final de Junho existiam no país 78 mil clientes a usar a tecnologia, mais 44 por cento que no trimestre anterior.



O regulador também revela que o tráfego de Internet em banda larga cresceu 2,7 por cento no 2.º trimestre do ano, sobretudo, graças ao tráfego nos acessos fixos, que representa 95 por cento do total.



No final do 2º trimestre, a taxa de penetração do acesso à Internet em banda larga situava-se nos 18,6 por cento para os acessos fixos e nos 19,5 por cento para os acessos móveis com utilização efectiva.



Os números do regulador sublinham a propósito das ligações de banda larga móveis o facto de ter aumentado em 43 por cento a taxa de utilizadores que, na posse de uma ligação móvel de banda larga, efectivamente a utiliza, em comparação com o mesmo período do ano passado.



No primeiro semestre de 2010, as receitas individualizáveis (de produtos stand alone ou individualizáveis) do serviço de acesso à Internet fixa, em termos acumulados, totalizaram cerca de 199 milhões de euros, num decréscimo de 7,4 por cento face ao trimestre homólogo.



As receitas não individualizáveis de pacotes de serviços que integrem o serviço de acesso à Internet atingiram cerca de 97,6 milhões de euros, num crescimento superior a 62 por cento.