
Uma cliente do Linkedin instaurou esta quarta-feira, 20 de junho, um processo judicial contra a rede social profissional, anunciou a Reuters.
O processo aparece menos de duas semanas depois de ter sido anunciado que uma falha de segurança nas bases de dados da empresa levou ao roubo de cerca de 6 milhões de palavras-chave de contas do serviço online.
Logo na altura, o Linkedin reagiu e anunciou o reforço da segurança e colaboração com o FBI.
A utilizadora Katie Szpyrka e responsável da firma de advogados Edelson McGuire de Chicago, Illinois, EUA, entregou o processo ao tribunal federal de San José, Califórnia, e procura agora que seja considerado uma ação judicial de grupo. Pede uma indemnização que ascende a 5 milhões de dólares.
De acordo com a Reuters, nos documentos entregues ao tribunal a entidade queixosa afirma que o LinkedIn "enganou os clientes", tendo uma política de segurança "em clara contradição com os padrões da indústria em questões de segurança de base de dados".
Já a empresa californiana discorda da acusação e, segundo uma das suas porta-vozes, o processo instaurado não tem mérito e foi conduzido por "advogados que visam tirar vantagem da situação".
De acordo com Erin O´Harra, até agora "nenhuma conta de utilizador foi violada depois do incidente - a identificação da falha de segurança que permitiu acesso a 6 milhões de passwords], pelo que não temos razão para acreditar que algum utilizador LinkedIn tenha sido lesado".
De resto, a Edelson Mcguire não é uma empresa de advogados desconhecida em disputas jurídicas relativas a proteção de dados e privacidade online. Em 2009, um tribunal de Oakland (perto de S. Francisco) deu continuação a um processo instaurado pela empresa contra a RockYou e cuja razão foi a quebra de bases contratuais - a mesma base das acusações dirigidas agora o LinkedIn.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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