A Assembleia de Madrid aprovou a criação da figura do Defensor do Internauta. Este organismo terá como missão seguir os principais problemas associados à utilização das novas tecnologias, com especial enfoque nas questões da segurança e protecção de menores.



O documento aprovado esta tarde prevê estudar possibilidade de criação de uma especialização profissional em segurança informática que permita qualificar profissionais nesta área para responder às questões que venham a ser endereçadas ao Defensor do Internauta, escreve o El Mundo.



A medida insere-se nos esforços do país vizinho em matéria de governo electrónico. Espera-se que a criação desta nova figura ajude a melhorar a confiança de empresas e cidadãos na utilização dos meios electrónicos, nomeadamente a nível transaccional. No mesmo âmbito, o projecto prevê a implementação de sistemas de licitação e assinatura electrónica nos serviços públicos, um passo que Portugal já está a dar.



A proposta fez ainda aprovar um conjunto de medidas contra a info-exclusão que passam pelo desenvolvimento de mecanismos de formação em TIC para as populações mais desfavorecidas. O acesso às TIC pelos cidadãos com necessidades especiais é também abordado no documento que prevê a elaboração de um plano de alfabetização digital para deficientes e condiciona as compras de produtos e serviços pela Administração Pública a bens acessíveis a esta franja da população.



O documento, da autoria d PP e do PSOE, carece ainda de aprovação definitiva mas na primeira votação mereceu o voto favorável de todo o parlamento. As medidas votadas esta tarde na Assembleia de Madrid serão aplicadas só no âmbito da região.



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