O MyWay está a celebrar o seu segundo aniversário e para assinalar a data está a dar acesso gratuito a todas as músicas até dia 5 de fevereiro. O serviço de música está a aproximar-se de 1 milhão de utilizadores por mês, tendo ganho o seu espaço num mercado muito competitivo e já espreita oportunidades de internacionalização.

Carlos Marques, diretor-geral da WayMedia, empresa que promove o MyWay, adiantou ao TeK que "o nosso objetivo é procurar ter sempre uma oferta diferente e complementar aos grandes serviços Universais", e lembra que a aposta do portal numa componente editorial, com relevância para o mercado português, que esses players não oferecem, permite "ir criando o nosso próprio espaço".

Nestes dois anos de percurso o MyWay tem conquistado utilizadores e saltou das páginas Web para a televisão e os telemóveis. Com um portfólio que ultrapassa as 7 milhões de músicas, os assinantes do serviço têm a possibilidade de ouvir música em canais temáticos pré-definidos, construir as suas playlists, ouvir rádios de artistas e ter acesso a informação noticiosa e de agenda musical, complementada com videoclips.

Com novos acordos que estão a ser finalizados com as editoras, Carlos Marques estima que o número de faixas do MyWay possa ultrapassar em breve os 8 milhões, mas os planos de crescimento não ficam por aqui. "O futuro passa por disponibilizar o serviço em todas as plataformas", explica o promotor do projeto.

"Os principais projetos para o MyWay para os próximos tempos passam pela internacionalização. Queremos estar a operar no Brasil e Palops em 2012 e em alguns países da Europa em 2013", adiantou ao TeK.

Carlos Marques acredita que os utilizadores portugueses estão recetivos para pagar um serviço de subscrição, mas avisa que são precisas duas condições para isso se concretizar: preço e fim da pirataria.

Em relação ao custo o fundador do MyWay defende a existência de "um valor de subscrição adaptado ao mercado português", admitindo que "claramente para o nível de vida dos portugueses, os preços praticados são elevados", mas avisa que para alterar este cenário terá de existir "um entendimento de todo o sector da música: operadores e editoras".

Mas Carlos Marques também acredita que é preciso pôr fim à cópia ilegal de músicas. "Este é o principal problema, sendo que está a ser feito muito pouco em Portugal para resolver este problema", sublinha.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Fátima Caçador