A partir de amanhã os leitores da versão digital do New York Times poderão consultar diversos conteúdos do serviço TimesSelect que, até aqui, eram de acesso restrito. Entre trabalhos disponibilizados gratuitamente passam a estar os artigos de opinião dos mais de 23 colunistas habituais do jornal, arquivos de notícias, entre outros. A possibilidade de os utilizadores terem acesso a arquivos de conteúdos datados desde 1851 é outra das novidades prometidas pela companhia.



A empresa anunciou que grande parte dos conteúdos pagos do TimesSelect passarão a ser gratuitos e que esta medida é uma estratégia que visa o aumento não só do número de leitores do jornal como também da quantidade de possíveis investidores publicitários que queiram apostar no novo modelo de negócio.



Até aqui, quem estivesse interessado em ler os artigos de opinião de alguns colunistas consagrados teria de pagar cerca de 5,73 euros por uma subscrição mensal que lhes garantia o livre acesso aos textos desejados. Por outro lado, quem optasse por uma assinatura anual teria de desembolsar perto de 36 euros.



Vivian Schiller, vice-presidente da edição online do NY Times, indicou à Reuters que acredita que a nova estratégia trará resultados positivos e corresponderá aos objectivos da empresa. Isto porque, ao tornar os conteúdos gratuitos, o número de leitores a aceder aos conteúdos será maior e as probabilidades de investimento também aumentarão. Caso estes indicadores ser verifiquem " a probabilidade de alcançar receitas superiores às obtidas actualmente com o modelo de subscrições é também maior", frisa a responsável.



Actualmente, o TimesSelect é responsável por receitas anuais na ordem dos 7,2 milhões de euros e conta com 787,4 mil subscritores activos, sendo que destes 471,2 mil têm acesso gratuito por serem assinantes da edição impressa do jornal.




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