Entre Junho de 2006 e o mesmo mês deste ano, o número de assinantes de banda larga nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aumentou 24 por cento, fixando-se agora nos 221 milhões.



Os números foram publicados pela mesma organização que destaca que a taxa de penetração da banda larga na OCDE passou de 15,1 por cento em Junho do ano passado para os 18,8 por cento de subscrições por cada cem habitantes um ano depois.



Em Portugal a taxa de penetração de banda larga chegou aos 4,7 por cento em 2007, o que, comparativamente ao período homólogo de 2005, corresponde a um aumento de 52 por cento.



Nos números apresentados pela OCDE não incluem os acessos de banda larga via 3G, o faz com que fiquem aquém dos valores reais de assinaturas nacionais. Se forem contabilizados os 5,4 por cento de acessos móveis referentes ao primeiro trimestre de 2007, apurados pela ANACOM, Portugal atingiria uma taxa de penetração na ordem dos 20 por cento.



Para dinamizar os acessos de banda larga no país, o Governo tem vindo a promover várias iniciativas no âmbito do Plano Tecnológico. Um dos exemplos é o e-escolas que, no prazo de três anos, permitirá que mais de 500 mil portugueses possam utilizar computadores com acesso à Internet, utilizando na sua maioria ligações móveis.



Em comunicado, o Gabinete do Plano Tecnológico explica que "tem vindo a sensibilizar as organizações internacionais que utilizam exclusivamente o critério do acesso fixo, no sentido de melhorar a qualidade da medição dos indicadores de penetração de banda larga, considerando as diversas formas de acesso disponíveis".



Médias internacionais



Países como a Dinamarca, Holanda, Suiça, Coreia, Noruega e Islândia lideram a tabela das regiões com maior taxa de penetração de banda larga, cada uma com mais de 29 subscrições por cada 100 habitantes.



O crescimento mais elevado de assinaturas per-capita foi registado na Irlanda, Alemanha, Suécia, Austrália, Noruega, Dinamarca e Luxemburgo. Nestes países foram adicionados mais do que cinco subscritores por cada cem habitantes no último ano.



Por outro lado, os Estados Unidos são o mercado com maior número de assinantes: 66,2 milhões. O número de subscritores norte-americanos representam cerca de 30 por cento do total de ligações de banda larga na OCDE, diz o relatório.



A média de velocidades de banda larga promovidas pelas operadoras na OCDE é de 13,7 Mbit/s. As médias regionais mais altas foram registadas na França (44 Mbit/s, Coreia (43 Mbit/s) e Suécia (21 Mbit/s).



No entanto, o Japão apresenta-se como o país onde existe maior velocidade de download disponível para o mercado residencial (1 Gbit/s).



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