Portugal recebe workshop da OCDE na próxima semana

19 out 2004 16:59

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A cidade do Porto recebe nos dias 25 e 26 de Outubro um workshop da OCDE que traz a Portugal representantes políticos e empresariais para discutir a banda larga em zonas rurais e remotas.

No seguimento de uma proposta do governo português, a OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico organiza em Portugal nos próximos dias 25 e 26 de Outubro um workshop que reúne vários representantes internacionais da cena política e empresarial ligados à tecnologia e à banda larga.

A ideia é debater estratégias e dar a conhecer experiências e tecnologias utilizadas no âmbito dos países da OCDE usadas para fazer chegar a banda larga a zonas rurais ou remotas.

Com um número de participantes limitado aos 250 indivíduos, o evento debruça-se no primeiro dia sobre a componente tecnológica com um painel que aborda a instalação de redes de banda larga nas zonas rurais, um segundo sobre a aplicabilidade das tecnologias xDSL e cabo a estas regiões e um terceiro sobre as tecnologias wireless. O dia fica completo com um painel sobre plataformas emergentes.

No segundo dia de evento dominam a agenda as políticas públicas dos diversos países intervenientes, assim como os deveres do sector privado. Neste último dia de workshop integram a agenda um representante das Águas do Douro e Paiva (que irá detalhar o piloto de rede comunitária de Castelo de Paiva) e o encerramento é assegurado pelos ministros das Cidades e Administração Local e pelo ministro dos Transportes e Comunicações José Luís Arnaut e António Mexia, respectivamente.

Co-organizadora do evento, a UMIC endereçou convites a várias entidades públicas e privadas para debater e conhecer as estratégias seguidas nos países da OCDE, explicou Diogo Vasconcelos, gestor da Unidade de Missão na apresentação do workshop.

O responsável aproveitou a ocasião para mencionar alguns dos projectos geridos pela UMIC no âmbito da iniciativa nacional para a banda larga reiterando o objectivo de cobrir metade da população portuguesa com banda larga até final do próximo ano, uma meta que "beneficiará de uma actividade regulatória que permita o funcionamento eficiente do mercado", sublinhou o responsável questionado sobre a existência de menos players no mercado da banda larga depois da saída do Clix e IOL.