O tema era há muito debatido na Europa e ficou "resolvido" com a decisão do tribunal Europeu que o reconheceu e, no caso em análise, obrigou a Google a remover dos resultados de pesquisa informação considerada lesiva do bom nome de um utilizador.



Para cumprir a medida, a Google criou uma ferramenta que disponibilizou online e que milhares de pessoas já usaram, mas o tema continua a ser polémico. A imprensa britânica tem sido uma das mais ativas no debate do assunto, denunciando casos em que o recurso a esta possibilidade pode não ser justificado.


Simon Hughes, ministro da justiça, afirmou hoje na câmara dos lordes que o Governo britânico tem estado a negociar para que este direito ao esquecimento não seja incluído na legislação europeia de proteção de dados, atualmente em debate.


O Governo britânico defende que a questão não deve ser administrada pela União Europeia e não está por isso de acordo que a determinação venha a figurar do novo enquadramento legal.


"O Governo está a negociar com os 27 parceiros para obtermos uma nova lei, que será a nova diretiva e nós, o Reino Unido, não vamos aceitar o que está neste momento em draft, que é o Direito ao Esquecimento. Quermos que seja removido porque acreditamos que traduz uma posição errada", cita a ITPro.


"Não me parece, como individuo e como ministro, que queiramos uma lei que […] feche o acesso a informação na União Europeia, que se mantém aberta no resto do mundo", sublinhou ainda o ministro.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico