O objetivo é aplicar a regra aos vídeos disponíveis no YouTube e no Vevo, as duas maiores plataformas mundiais para este tipo de conteúdos. Para já há um projeto-piloto que começa a dar os primeiros resultados, de acordo com a BBC, que fala em quase uma centena de videoclips já publicados com a classificação por idade.
Os contéudos classificados passam a exibir informação sobre o nome do artista, o título da música, a editora e a idade mínima recomendada para ter acesso ao conteúdo. Tal como nos jogos ou nos filmes, a informação dá uma indicação, não proíbe o acesso ao conteúdo, e terá cinco variações: sem restrições (U); orientação dos tutores recomendada (PG); e 12, 15 ou 18 quando der uma indicação explicita sobre a idade mínima recomendada para aceder ao conteúdo.
A classificação ficará a cargo do British Board of Film Classification, o mesmo organismo que já o faz para outros conteúdos e que nos últimos meses tem contado com a colaboração das editoras para catalogar o primeiro bloco de videoclips. Sony, Universal e Warner são as empresas que têm estado a enviar para o organismo os vídeos dos seus artistas antes de estes serem lançados.
Videoclips polémicos como Wreching Ball de The Miley Cyrus lançaram o tema para o debate e fizeram os britânicos estudar o assunto, um processo que teve início em outubro. A intenção tinha sido anunciada dois meses pelo primeiro-ministro David Cameron.
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