A maior parte dos portugueses que usam a Internet têm instaladas soluções básicas de segurança, mas muitos continuam a estar mal informados relativamente aos riscos que correm quando estão ligados à Internet.



A pontuação obtida por Portugal no Microsoft Computing Safety Index, que compila os resultados de uma pesquisa às práticas de segurança, é de 44 pontos (num total possível de 100), uma classificação igual à média europeia, mas que não chega a atingir metade da classificação possível.



Mais de quatro quintos dos internautas (83%) usa software antivírus - no PC, nos telemóveis o número desce para 20% - mas quase um quarto admite não estar informado relativamente às formas de proteger a sua reputação online, nem sabe como impedir- ou reparar - roubos de identidade.



Apenas metade dos 11 mil inquiridos atualiza software e mantém ativas as atualizações automáticas. A mesma percentagem considera que manter a segurança online do PC passou por ligar e manter ligada a firewall. Um número bem menor de internautas usa software de proteção contra vírus e spyware nos telemóveis.



Os dados apurados mostram ainda que mais de metade dos inquiridos (56%) usaram combinações de letras - maiúsculas e minúsculas, algarismos e símbolos - para criar as palavras passe que utilizam.



O estudo também foca as compras online e a confiança dos portugueses nas lojas virtuais, para concluir que 36% dos compradores online só aceitam fazer transações em sites bem conceituados.



Conclui-se igualmente que é nos grupos etários mais baixos, entre os jovens, que estão os utilizadores mais esclarecidos relativamente às ameaças sociais. É também neste grupo etário que é mais frequente (72%) a criação de pseudónimos ou nomes de jogador diferente do nome real, para usar serviços online. Contudo, é na faixa etária entre os 30 e os 44 anos que há maior número de PCs protegidos contra ameaças.



A Microsoft apurou ainda que os homens e os utilizadores sem filhos obtêm melhor nota, neste índice de segurança alinhado com base nas respostas fornecidas pelos utilizadores do portal MSN.



A propósito do dia da Internet Segura, que esta terça-feira se assinala na Europa, a Comissão Europeia também revelou os dados mais recentes do EU Kids Online, um barómetro que reúne respostas de jovens com idades entre os 9 e os 16 anos, em 25 países europeus.



Portugal surge como um dos países onde os jovens mais utilizam a Internet no seu próprio quarto (67%), embora também se revele que os jovens portugueses estão entre aqueles que menos informação pessoal colocam em redes sociais como o Facebook. O documento também revela que em média os jovens portugueses começam a usar a Internet com regularidade a partir dos 10 anos, a média europeia é aos 9 anos.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira

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