A Sony anunciou esta segunda-feira, dia 1 de junho, o adiamento do direto que estava planeado para o próximo dia 4 de junho. A empresa justificou a decisão com o atual contexto sociopolítico que se vive nos EUA, onde vários protestos irromperam um pouco por todo o país.
O livestream, que acabará por se realizar numa data a definir, servirá para revelar alguns dos jogos que vão chegar à PlayStation 5.
Numa mensagem publicada no Twitter, a empresa escreveu que apesar de saber que existem “jogadores ansiosos por ver os novos jogos da PS5 [...] esta não é a melhor altura para celebrar”. A Sony reconhece que o espaço mediático deve, neste momento, ser ocupado por outras vozes.
A tecnológica fez também um post de apoio ao movimento Black Lives Matter. “Denunciamos o racismo sistémico e a violência contra a comunidade negra. Vamos continuar a trabalhar em prol de um futuro empático e inclusivo e estaremos ao lado dos criadores negros, dos jogadores, dos trabalhadores, familiares e amigos”, pode ler-se no tweet.
Quando anunciou o evento, a Sony prometeu transmitir mais de uma hora de imagens extraídas de títulos da próxima geração. A empresa sublinhou que haverá espaço para jogos de grandes estúdios, tal como para produtoras mais pequenas. Apesar de não confirmar o rumor, especula-se que o direto sirva também para levantar o véu do design da nova consola.
A Sony não é a primeira empresa da indústria dos videojogos a adiar um evento digital por causa do momento que se vive atualmente nos EUA. Este domingo, a EA confirmou o adiamento do direto que serviria para revelar as primeiras imagens do novo Madden NFL 21.
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