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O serviço de alojamento gratuito de páginas pessoais do Terravista.pt foi descontinuado, tal como se anuncia a partir da homepage. A Ya.com Internet_Factory, proprietária do portal, considera que a oferta "não é economicamente rentável", além de que aquele tipo de sites gera "um tráfego massivo e não identificável", colocando problemas técnicos e de segurança, disse ao TeK a administração do Terravista.pt.



Ao que tudo indica, o sistema de alojamento esteve offline durante mais de uma semana, sem que os utilizadores pudessem aceder às páginas por si criadas, e antes que a Ya.com Internet_Factory informasse sobre o que se estava a passar.



A Ya.com Internet_Factory colocou entretanto um anúncio na homepage do portal que remete para uma página de aviso acerca da descontinuação da oferta. "Dada a antiguidade dos sistemas de alojamento de páginas pessoais disponibilizados, a Administração do Terravista.pt decidiu dar por terminada a disponibilização do serviço de páginas pessoais", pode ler-se.



A administração do Terravista.pt referiu ao Tek que poderá vir a oferecer novamente o serviço, mas a longo prazo e de uma forma "profissionalizada", ou seja, incluído numa versão premium. Para já, promete continuar a apostar na área de jogos do portal, assim como na de chat e no serviço de contactos inter-pessoais, "Encontros", "manifestamente bem-sucedido", considera.



Mediante um sistema de recurso montado, os utilizadores do serviço de alojamento poderão recuperar as suas páginas até ao próximo dia 20 de Setembro, data a partir da qual já não será possível reaver qualquer tipo de conteúdo. Apesar dos problemas registados de início, a administração do Terravista garantiu que o sistema de recuperação está neste momento a funcionar sem problemas.



O serviço de alojamento de páginas pessoais foi um dos que mais contribuiu para o crescimento do portal Terravista.pt, de início uma iniciativa estatal que, depois de alguma polémica respeitante ao tipo de conteúdos disponibilizados pelas páginas alojadas, foi entretanto vendida à Jazztel, como parte do grupo Forum. A 4 de Setembro de 2000 o Portal Terràvista mudou novamente de mãos, quando a Jazztel anunciou a venda da Ya.com Internet Factory - que integrava os portais português Terràvista e o espanhol Ya.com - por 414,3 milhões de euros à T-online, uma empresa fornecedora de acesso à Internet, subsidiária da operadora alemã Deutsche Telekom. Nessa altura o projecto e o site passaram a denominar-se Terravista, perdendo o "à".



Nota de Redacção: [18:17] A notícia foi alterada para introduzir pequenas correcções relativamente à propriedade do portal e salvaguardar, tal como a administração do Terravista nos informou posteriormente à publicação do artigo, que o sistema de recuperação de páginas montado é válido para os dois serviços de alojamento de páginas anteriormente oferecidos: o "original" e o "Setemares".



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