Crescimento económico. É esta a principal razão pela qual a União Europeia deve encontrar uma estratégia comum para abordar as soluções na nuvem, defende a Vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital.

Neeli Kroes falava durante a conferência "Cloud-Computing - Between growth opportunities and privacy", que teve lugar esta segunda-feira em Bruxelas, onde identificou os principais benefícios da adoção da computação na nuvem e do tratamento desta questão ao nível comunitário, ao invés de nacional.

A computação na nuvem foi apontada como uma solução capaz de facilitar o trabalho em áreas como as ciências, o setor criativo ou os serviços públicos, e de gerar riqueza para os Estados e para a Comunidade. A responsável invocou, por exemplo, as estimativas da Alemanha, que espera, em cinco anos, ganhar 200 mil milhões de euros e criar 800.000 empregos com a cloud. No Reino Unido as contas fazem-se em poupança: o governo espera reduzir em 20% os gastos com TI com a implementação de soluções baseadas na nuvem.

Este potencial será, porém, melhor explorado, se o for a nível europeu, defende, invocando as economias de escala e a necessidade de medidas legislativas que harmonizem legislações e assegurem a segurança e livre circulação também neste mercado como motivos preponderantes.

Assim, é necessário que se comecem a definir estratégias no âmbito da European Cloud Partership, que deverá, desde já, começar a endereçar matérias como os standards e segurança, detalhou a Comissária. Depois, será necessário definir políticas em áreas que vão da proteção de dados às boas práticas contratuais, acrescentou, num discurso que pode ser lido aqui.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes

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