A Universidade de Carnegie Mellon recebeu um subsidio do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para desenvolver o estudo de técnicas e ferramentas de combate ao cibercrime. O programa de financiamento tem uma duração prevista de cinco anos e 35,5 milhões de dólares e será empregue no Center for Computer and Communications Security.




Este centro já desenvolvia vários tipos de pesquisa sobre segurança e a forma de aplicar tecnologia de inteligência artificial a componentes informáticos para criar contra medidas eficazes em casos de ataques de hackers.



A pesquisa será agora alargada a formas de identificação biométrica, como impressões digitais e reconhecimento da íris ou do rosto e voz para confirmar a identidade dos utilizadores de computadores no acesso a sistemas mais críticos.



Pradeep Khosla, director do Centro de Investigação, explicou ao New York Times que os problemas de segurança sempre existiram, mas que o Terrorismo os tornou mais visíveis. Este responsável acredita que no futuro próximo iremos assistir a uma combinação de várias medidas diferentes para proteger os sistemas de acessos não autorizados, juntando processos de inteligência artificial com identificação biométrica e vídeo-vigilância.




A Universidade de Carnegie Mellon tem estado ligada a diversos projectos de pesquisa sobre segurança e a Internet e alberga o CERT, um centro de segurança para a Internet.




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