O Estudo de Confiança e Segurança na Internet, conduzido pela Trend Micro entre Fevereiro e Agosto, revela que 40,7 por cento dos utilizadores japoneses e norte-americanos estão confiantes na sua segurança ao utilizarem a Internet. Esta percentagem mostra que o índice de confiança aumentou oito décimas face ao estudo anterior.



No que se refere aos utilizadores norte-americanos, a análise demonstra que 53 por cento dos inquiridos têm maior satisfação na segurança online. Por outro lado, a estimativa de 32 por cento dos utilizadores é de que, nos próximos seis meses, a segurança na Internet aumente.



Um reflexo desta tendência é o aumento do comportamento de risco neste mercado, onde o índice de consulta a contas bancárias e de utilização de hotspots públicos para acesso WiFi aumentou, respectivamente, 9 e 16 por cento.



Por outro lado, no Japão, os dados indicam que houve um crescimento de 18 por cento na confiança dos consumidores sendo que a percepção dos mesmos face à segurança na Internet subiu de 9 por cento em Fevereiro para 27 por cento em Agosto. No mesmo mercado, a percentagem de inquiridos com infecções nos seus computadores, no último semestre, diminuiu 4 pontos percentuais, para 13 por cento.



No entanto, a confiança na Internet desceu em mercados como o Reino Unido, França e Alemanha. No primeiro país, a percentagem de indivíduos cujos computadores estão ou foram infectados com malware nos últimos seis meses subiu 11 por cento, passando dos 31 por cento em Fevereiro para os 42 por cento em Agosto.



Esta percentagem, também pode ser justificada pelos comportamentos que os utilizadores têm online, uma vez que os internautas britânicos inquiridos assumem consultar contas bancárias online, utilizam cartões de crédito para transacções na Internet e acedem à rede em hotspots WiFi públicos.



Outras conclusões indicam que em França 46 por cento dos inquiridos sentem-se muito seguros com o seu software de segurança quando usam a Internet, o que reflecte uma quebra de 11 por cento desde Fevereiro. Por outro lado, na Alemanha, existem menos 10 por cento de inquiridos a acreditarem que a segurança pode melhorar online no próximo semestre.



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