O componente social dos videojogos é cada vez mais visível. Os fabricantes estão a adicionar novas ferramentas e funcionalidades que permitem aos utilizadores a ligação a comunidades online a partir das quais podem jogar com outras pessoas.



A interacção entre jogadores é um dos factores de entretenimento mais apreciados pelos utilizadores actuais, que "já não procuram apenas atingir altos resultados" enquanto jogam, explica Jack Tretton, presidente da Sony Computer Entertainment dos EUA, à AFP.



É este indicador que tem vindo a movimentar a estratégia das principais fabricantes de consolas. A Sony, por exemplo, está a trabalhar no PlayStation Home, uma plataforma online a partir da qual os utilizadores poderão criar avatares, jogar e interagir com outros membros da comunidade.



Já a Microsoft aposta no Xbox Live para unir os jogadores e, simultaneamente, vender conteúdos para a consola. Neste ponto de encontro virtual, é contabilizado o registo de um novo membro a cada cinco segundos e, no total, o volume de vendas da plataforma já superou os mil milhões de dólares.



Em breve, a Microsoft irá iniciar uma nova fase no XBox Live permitindo que os utilizadores criem avatares e joguem entre si numa espécie de jogos de televisão simulados.



Relativamente à Nintendo, a componente social dos videojogos está associada à comunidade Mii, criada aquando o lançamento da Wii. Neste espaço, são, mais uma vez, os avatares que ganham destaque.



Esta semana, foi lançado o software Wii Music, que permite simular o toque de qualquer instrumento musical de um leque de 50 instrumentos à escolha. No final, o utilizador pode juntar-se a outros jogadores, fazendo um concerto online.



O denominador comum entre as três fabricantes é apenas um: responder aos pedidos dos utilizadores que "são quem actualmente faz os jogos e as decisões".



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