De acordo com os mais recentes dados do Identity Theft Resource Center (ITRC), o número de violações de dados registadas nos Estados Unidos subiu 14% nos primeiros três meses de 2022, à medida que os cibercriminosos continuam a atacar pessoas e negócios.
Ao todo, durante o primeiro trimestre registaram-se 404 violações de dados. No período homólogo no ano passado, o valor situava-se nos 354. Embora o número de casos tenha aumentado, o de vítimas diminuiu em relação ao primeiro trimestre de 2021, passando de 41,2 milhões para 20,7 milhões.
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A vasta maioria das violações de dados (367) resulta de ciberataques, sobretudo de esquemas de phishing, smishing e Business Email Compromise (BEC), com 110 casos a ocorrerem nos três primeiros meses do ano.
Durante o período em análise foram também identificados 67 casos de ransomware que resultaram em violações de dados, assim como 22 ataques de malware. Note-se que, do total de ciberataques, 154 correspondem a vetores de ataque ainda não identificados.
Os dados indicam que erros humanos ou em sistemas informáticos terão levado a 32 casos de violação de dados. Por outro lado, apenas se registaram três casos de ataques físicos.
No que toca aos setores que sofreram mais violações de dados durante o primeiro trimestre de 2021, destacam-se o dos serviços financeiros (68), o da produção (52) e o dos serviços profissionais. Apesar de se terem registado apenas 16 casos na área da tecnologia, este é o sector onde o compromisso de dados causou mais vítimas: 10,8 milhões.
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