Há alguns meses, foi revelada uma grave falha de segurança em redes wi-fi com o protocolo WPA2, conhecida como KRACK (Key Reinstallation Attacks) e que para além de permitir o acesso a informações, ainda permitia em determinados casos especiais que os dados fossem manipulados e inseridos.

Empresas como a Google, Apple e Microsoft lançaram atualizações de sistema para corrigir esta anomalia, no entanto, a Wi-Fi Alliance decidiu ir mais além e lançar um novo padrão de segurança para redes sem fio, o WPA3.

"O WPA3 adiciona novos recursos para simplificar a segurança de wi-fi, permitir uma autenticação mais robusta e fornecer maior criptografia", refere a empresa em comunicado , especificando que, tal como nas gerações anteriores, o WPA3 oferecerá procedimentos específicos do utilizador: WPA3-Personal para o público em geral e WPA3-Enterprise para profissionais.

Entre os novos recursos de segurança no WPA3 encontram-se uma proteção contra ataques de força bruta em que o processo de autenticação será bloqueado após várias tentativas de login.

O WPA3 também tem uma “criptografia de dados individualizada”, ou seja, criptografa a ligação entre cada dispositivo na rede e o router, dificultando a fuga de dados e protegendo os utilizadores em hotspots wi-fi abertos.

Por fim, tem um padrão criptográfico melhorado que a Wi-Fi Alliance descreve como “um conjunto de segurança de 192 bits que protegerá mais as redes wi-fi com requisitos de segurança mais altos, como áreas governamentais, de defesa e industrial”.

Embora já tenha sido anunciado pela Wi-Fi Alliance, só se espera uma implementação total do novo protocolo em meados de 2019.