De acordo com uma notícia publicada pela Reuters, três dos 20 acionistas mais representativos da empresa consideram que a influência de Bill Gates na empresa é hoje muito superior à sua representatividade no capital da empresa e pretendem que isso seja alterado.



A nomeação de um novo presidente (chairman) centra a proposta do grupo, representante de mais de 5% do capital da empresa, garantiram à agência fontes não identificadas. Segundo as mesmas fontes, o grupo receia que Bill Gates limite o poder de ação do novo CEO da Microsoft, sucessor de Steve Ballmer, que recentemente anunciou a reforma.



A saída do gestor marca o fim de um ciclo numa empresa à procura de um lugar confortável num conjunto de áreas emergentes, como a cloud ou a mobilidade. O novo CEO da fabricante irá liderar a integração da Nokia e prosseguir com a estratégia que levou a empresa ao mercado de hardware, com o lançamento dos Surface.



Bill Gates fundou a Microsoft há 38 anos. Em 2000 deixou a presidência executiva da dona do Windows e limitou funções à presidência não executiva. Até 2008 ainda assumindo tarefas diárias na empresa, que nessa altura abandonou para se dedicar à fundação que mantém com a mulher.



O afastamento de Bill Gates das funções executivas foi acompanhado da entrada em vigor de um plano de redução da posição acionista, que prevê a venda anual de 80 milhões de ações da companhia até 2018, altura em que o "stock" do fundador se esgotará. Por enquanto Gates mantém o controlo de cerca de 4,5% do capital da Microsoft.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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