A empresa portuguesa é hoje maioritariamente detida por dois fundos de investimento a Winreason, controlada pela The Riverside, que tem 60,9% do capital e a Gestmin, que controla 34,6% do capital.



Segundo a Lusa, que tem acompanhado o processo, um entendimento sobre a proposta ainda não foi possível por questões relacionadas com o encaixe financeiro que este pode proporcionar aos dois parceiros.



Segundo a agência, a Gestmin, que comprou dívida da Oni, absorveria boa parte do valor do negócio, uma distribuição que deixaria pouca margem de compensação para a Riverside.



Os acionistas discutem proposta há vários meses, mas o prazo para dar uma resposta termina no último dia deste mês, sexta-feira.



A Altice, dona do maior operador francês de cabo, está disposta a pagar cerca de 100 milhões de euros pela Oni, um valor que será muito inferior ao de outras propostas recebidas pela companhia no ano passado.



No ano passado a mesma empresa pagou 45 milhões de euros pela Cabovisão, um ativo que podia agora unir à Oni criando um operador capaz de endereçar o mercado empresarial e particular. O lançamento de uma operação móvel pelas duas empresas seria outra possibilidade a explorar pelo grupo, avançou também já há algum tempo a Lusa, citando o diretor geral da Cabovisão, João Zúquete da Silva.

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