Qual é que será o grande produto de amanhã? Ninguém sabe, pois se soubesse então já estaria feito. Perguntem por exemplo a Mark Zuckeberg se em 2004 imaginava que passados dez anos teria três das maiores redes sociais do mundo. Perguntem a Jan Koum se em 2010 esperava que o seu serviço de messaging WhatsApp chegasse aos 700 milhões de utilizadores.



Todos os dias surgem boas ideias e bons negócios. Ainda que nem todos tenham pernas para andar, alguns conseguem no entanto estabelecer-se como gigantes a nível mundial sem terem propriamente um passado que justifique essa dimensão.



E de acordo com o Recode, a Amazon está justamente a pensar nestas questões. Enquanto o Facebook, a Google a Microsoft têm programas de apoio a jovens empresas, a Amazon tem-se mantido fora desta luta. Uma situação que pode mudar em breve.



A empresa de comércio eletrónico está alegadamente interessada em criar uma plataforma para startups e inventores na esperança de ser a empresa parceira das próximas grandes ideias.



E a Amazon tem uma vantagem relativamente a outras empresas com programas de apoio: tem uma das maiores redes de venda e distribuição online de todo o mundo.



A tecnológica liderada por Jeff Bezos estará acima de tudo interessada em startups ligadas à robótica – quem sabe para “contratar” futuros empregados – e à criação de wearables da área fitness. A Amazon tem ainda vários serviços – armazenamento cloud e alojamento de infraestruturas Web – que pode disponibilizar às startups.



Os relatos têm por base vagas de trabalho publicadas pela Amazon e que fazem referência a startups e inventores.



Só em 2014 a Amazon foi responsável pela expedição de cinco mil milhões de produtos, uma grande parte dos quais diziam respeito a vendas de parceiros externos.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico