O Grupo CBE continua a consolidar a sua posição no mercado ao ter fechado 2006 com um crescimento de 11 por cento face ao ano anterior, o que representa um volume de negócios na ordem dos 14 milhões de euros. Já a Drivetel, empresa adquirida pelo grupo em 2005, atingiu um crescimento de 61 por cento fixando o volume de negócio nos 1,226 milhões de euros.




Um dos pontos altos da CBE, no ano que passou, foi a obtenção de três certificações internacionais nas áreas de qualidade, ambiente e segurança (ISSO 9001, ISSO 14001 e OHSHAS 18001).




Os projectos do grupo para 2007 prendem-se essencialmente com a continuação da aposta em "aquisições, fusões e parcerias" com outras companhias com know-how que permitam elevar a posição da empresa de capital nacional "na cadeia de valor, do conhecimento e competências, na área da integração de soluções, consultadoria de inovação e no fornecimento de soluções "tailor made" que vão ao encontro das necessidades do cliente", referiu Carlos Barroqueiro, presidente da CBE.




O primeiro passo já foi dado através da segunda experiência de internacionalização do grupo. Depois de uma experiência em Espanha, em 2004, a CBE vai agora marcar presença em Angola com a abertura de uma delegação da empresa naquele território ainda este mês.




Outra meta do grupo é manter a taxa de crescimento do volume de negócio nos dois dígitos, com a expectativa de que este ano se cifre nos 12 por cento, o que colocará a facturação da empresa perto dos 15,6 milhões de euros.




Os resultados referentes ao primeiro semestre do ano levam a crer que este objectivo poderá ser possível já que, no referido período, foi registada uma facturação 10 por cento acima da obtida na mesma altura de 2006.




O crescimento perspectivado deverá ser suportado maioritariamente pelos trabalhos nas áreas móvel 3G (UMTS), rede fixa triple-play, convergência fixo-móvel, reges de fibra óptica FTTX e projectos de cobertura wireless indoor.




A médio prazo a CBE pretende aumentar o volume do negócio para os 30 milhões de euros, o que, de acordo com Carlos Barroqueiro deverá acontecer dentro de três a cinco anos.




Durante a apresentação dos resultados da empresa, o responsável salientou que todos os números reportados resultam da política da empresa que optou pelo "investimento como factor de competitividade e diferenciação face a outras empresas". As novas instalações da CBE, a renovação da frota automóvel, o processo de internacionalização assim como a contratação de novos colaboradores são alguns dos exemplos de investimento apontados por Carlos Barroqueiro.




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