IBM, Microsoft, Nokia, Google e Intel. Estas são as cinco tecnológicas com direito a lugar no Top 10 das marcas mais valiosas do mundo. A Big Blue é entre as cinco a mais relevante, com um valor atribuído de 60,2 mil milhões de dólares, "só" oito mil milhões a menos que a líder Coca-Cola. A Microsoft segue colada, avaliada em 56,6 mil milhões de dólares. A Nokia surge em quinto, com um valor atribuído de 34,8 mil milhões, separada por um lugar da Google que vale 31,9 mil milhões de dólares, um pouco mais que a Intel com a responsabilidade de fechar o Top 10 tecnológico, no nono lugar.

Curioso é notar quem perdeu e quem ganhou valor num ano de crise onde, em termos genéricos, as marcas mais valiosas passaram a sê-lo um pouco menos e colossos como a Coca-Cola contribuíram para isso.

Entre as cinco presenças tecnológicas no Top 10 da Interbrand só a IBM e a Google conseguiram aguentar a turbulência. A primeira aumentou o seu valor em 2 por cento, face à tabela do ano anterior, mantendo a posição global. Bem melhor conseguiu a Google que aumentou o seu valor em 25 por cento e melhorou três posições. A Microsoft perdeu 4 por cento do seu valor, a Nokia 3 por cento e a Intel 2 por cento.

Descendo mais alguns lugares é possível encontrar uma nova entrada do sector da tecnologia, a Adobe, que passa a ocupar a 95ª posição. Mais acima está a Yahoo que perdeu 7 por cento do valor da sua marca, o mesmo que a RIM ganhou para o brand Blackberry, em 64º e 63º lugares, respectivamente. A subida para a marca de smartphones traduziu-se numa melhoria de 10 posições na tabela.

Outras coincidências de números acontecem com a eBay (em 46º lugar) e a Siemens (em 47º). Ambas viram o valor das suas marcas recuar 8 por cento no último ano, embora ambas mantenham posições semelhantes às do ano anterior no ranking.

O número 12 também agrupa algumas das tecnológicas da tabela. Para a Dell e a Sony traduz a percentagem de desvalorização das suas marcas face ao ano passado, agora em 35º e 29º lugares, para a Apple é a percentagem de valorização da sua "maçã comercial" que passou a ser a 20ª marca mais valiosa do mundo, quatro lugares acima do ano passado.

Nota de redacção: Corrigida uma gralha na apresentação dos números correspondentes a valores das marcas.