A PT acredita que se a oferta de 5,7 mil milhões de euros da Telefónica não for alterada o negócio pode "cair por terra".

A Na última sexta-feira, o segundo maior accionista da PT, o fundo de investimento americano Brandes (com quase 8%) veio a público afirmar que a oferta operadora espanhola "não reflecte o valor estratégico da Vivo".

Por outras palavras, "a oferta àquele valor morreu", acredita a equipa da PT, segundo o Diário de Notícias. A empresa portuguesa defende que a opinião do Brandes é um sinal dado aos restantes accionistas: se um fundo que só está interessado em rentabilidade - longe de fidelidades políticas ou empresariais - e já acompanha a PT há muito, considera que a Vivo vale mais, então talvez valha a pena esperar.

Nos próximos dias tudo vai depender do facto da Telefónica subir ou não o valor de oferta. se subir, é possível que os accionistas representados no conselho de administração mudem de posição, tal como chegaram a admitir alguns accionistas de referência logo no início do processo, mesmo que a Vivo seja fulcral para a PT ganhar escala global e seja o seu principal motor de crescimento.

Se não houver subida, a hipótese tida como mais provável pelas fontes ouvidas pelo DN é a de que tudo fique na mesma. Ou seja, PT e Telefónica continuam cada uma com 30 por cento do capital da Vivo, uma vez que ninguém quer abrir mão da operadora móvel brasileira.

Entretanto, mantém-se o cenário de a Telefónica bloquear a distribuição de dividendos na Vivo e de avançar com uma OPA à própria PT, que é visto como pouco provável pelos analistas.

Por sua vez José Sócrates admitiu que, se for necessário, poderá utilizar a Golden Share para travar a oferta de aquisição hostil.

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