O final da joint-venture que unia a britânica British Telecommunications e a norte-americana AT&T numa empresa destinada a servir os clientes empresariais, a Concert, foi decidido ontem pelas duas empresas. Em comunicados oficiais publicados nos seus sites, a BT e a AT&T reconhecem o fim desta parceria e a continuidade dos serviços através das empresas originais.




Apesar desta continuidade garantida, o fim da Concert acarretará perdas de postos de trabalho superiores a 2.300, sendo os restantes 4 mil funcionários integrados na AT&T e na British Telecom. A operadora britânica admitiu que perto de mil dos despedimentos serão realizados em postos de trabalho europeus e que os custos financeiros do encerramento da empresa serão elevados.




A extinção da Concert está ainda sujeita a aprovação pelos órgãos reguladores de mercado, mas as empresas apontam o primeiro semestre de 2002 como data mais provável para a completa transição de bens e pessoas para as "casas mãe".




A Concert havia sido criada pelas duas operadoras de telecomunicações em 1998 com o objectivo de servir os clientes empresariais no fornecimento de ligações de telecomunicações transatlânticas. A hipótese de existir uma fusão entre a British Telecom e a AT&T chegou mesmo a ser avançada por vários meios de comunicação, mas sempre sem qualquer confirmação das empresas.




Agora, além desta desistência, a British Telecom comunicou também que vai abandonar a joint-venture que mantinha com a AT&T para o Canadá, onde tinha o compromisso de vir a adquirir acções da AT&T Canadá. A actual posição da operadora britânica nesta empresa será ainda assumida pela AT&T.




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