O Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (KAIST) acusa a marca da maçã de infringir patentes relacionadas com transístores 3D usados nos chips A da Apple, o que pode resultar no impedimento da entrada de uma ampla coleção de equipamentos da tecnológica naquele país.

A proibição pode afetar modelos que incluem o iPhone X, o iPhone 8, o iPhone 8 Plus, o iPad e o iPad Pro, além de outros dispositivos que usam a tecnologia FinFET, uma tecnologia de encolhimento de chips que tem sido essencial em processadores móveis recentes, inventada por um professor sul-coreano em 2001 e patenteada pelo KAIST.

Embora pareça provável que a decisão venha a ser desfavorável para a gigante de Cupertino, a reviravolta pode chegar via Samsung. Isto porque a tecnológica sul-coreana também está envolvida em litígios com a KAIST, nos Estados Unidos.

No primeiro semestre deste ano, a Samsung perdeu um processo parecido com o da Apple, tendo sido condenada a pagar à KAIST 400 milhões de dólares em royalties e indemnizações.

Contudo, a gigante sul-coreana apresentou provas de que, embora use a tecnologia FinFET, desenvolveu internamente uma versão própria que difere da versão patenteada. Desta maneira, a Samsung pretende tornar nulo e sem efeito o registo da propriedade intelectual do KAIST.

Caso vença, a Samsung pode ser tornar-se a salvadora da marca da maçã, uma vez que, se a patente for mesmo invalidada, o processo contra a Apple também poderá deixar de existir.