
O Airbnb Trips pretende oferecer aos “utilizadores-turistas” experiências autênticas e que lhes deem a conhecer o verdadeiro espírito do local que visitam.
Este novo segmento é uma divergência do tradicional e nuclear negócio de arrendamento de quartos. Mas são dois ramos da mesma árvore, visto que, nas palavras do próprio CEO Brian Chesky, o Trips congrega numa só aplicação o sítio onde ficamos, o que fazemos e as pessoas que conhecemos.
A empresa quer colocar ao dispor dos utilizadores experiências que fujam ao convencional “roteiro turístico” e dar-lhes a oportunidade de viverem a cultura local, avançando como exemplos uma maratona no Quénia, uma visita a uma fábrica de violinos em Paris ou um workshop de combate samurai no Japão.
Estas experiências são orientadas por locais, que mostram a cidade pelos olhos de quem realmente a conhece.
A Airbnb explica que o Trips permite já tratar de alguns dos pormenores relativos à viagem, mas que no futuro espera que esta funcionalidade seja capaz de tratar da totalidade da viagem, o que converte a empresa numa agência de viagens digna do nome.
Com um portfólio de 500 experiências, o Airbnb Trips já está disponível em 12 cidades, incluindo Los Angeles, São Francisco, Miami, Detroit, Havana, Londres, Paris, Florença, Nairobi, Cidade do Cabo, Tóquio e Seoul.
Informações oficiais indicam que o serviço será expandido a 39 outras cidades em todo o mundo durante 2017, e Lisboa faz parte desta segunda ronda.
Este anúncio é feito numa altura em que a Airbnb está a ser alvo de multiplicas críticas por parte de vários países, pois, à semelhança da Uber, é vista como um serviço que não tem enquadramento legal e como uma ameaça ao setor imobiliário tradicional.
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