A associação que representa as empresas nacionais de software anunciou a participação no Acordo Atlântico, uma iniciativa revelada ontem que reúne associações de ambos os lados do oceano "com o objectivo de estabelecer canais de comunicação que resultem na realização de projectos com impacto global", explica em comunicado.

De acordo com a ESOP- Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas, as seis associações que integram o grupo têm, ao longo dos últimos meses, vindo a trabalhar num "Plano de Acção para o desenvolvimento económico e social da tecnologia Open Source".

A "experiência e exploração partilhada das tecnologias Open Source são o caminho para um desenvolvimento firme e sustentável", defendem os participantes, que esperam, com o Acordo, incentivar modelos de negócio baseados em software livre, "que produzam crescimento económico, riqueza e partilha de informação".

O acordo tornado público ontem consagra ainda um princípio - de âmbito empresarial e social - de geração e transferência de conhecimento de igual para igual, que as associações pretendem levar para além dos ambientes em que operam, afirmam.

O documento agora assinado constitui o primeiro passo para consolidar processos de internacionalização e "uma prova de maturidade e visão global das organizações", esperando-se que reforce "o ponto alto que o software open source atravessa em todo o mundo e particularmente nos países hispânicos e lusófonos", acrescenta a nota oficial.

AGASOL (Asociación Galega de Empresas de Software Libre - Galiza), ASL (Associação Software Livre Brasil), ASOLiF (Federación Nacional de Empresas de Software Libre-Espanha), CAdESoL (Cámara Argentina de Empresas de Software Libre - Argentina) e SoLAR (Asociación Civil Software Libre Argentina) são as associações que, juntamente com a ESOP, integram o acordo.