
Mesmo com a atual conjuntura económica, as áreas da engenharia continuam entre as mais bem pagas logo à saída da Universidade, revela um estudo do Hay Group citado pelo Expresso. 1.090 e 1.100 euros mensais são os valores médios mensais dos salários para os recém licenciados em Sistemas de Informação e Engenharia, acima de profissões também bem remuneradas como a Gestão ou Economia, que recebem cerca de 1.000 euros por mês, e o marketing, cujo salário ascende em média a 970 euros. Nas restantes licenciaturas a média de pagamento mensal ronda os 860 euros.
Segundo a consultora, os valores estão relacionados com a necessidade de reter pessoas-chave na organização, mas mesmo os recém licenciados nestas áreas estão a ser afetados pela perda de rendimento mensal, com quebras médias na ordem dos 10% ao longo do último ano. Esta quebra é explicada também pela pressão do aumento do desemprego que já se aproxima dos 40% entre os jovens portugueses.
A análise do Hay Group abrangeu 200 empresas que operam no mercado nacional, sendo que perto de 70% são multinacional, 55% têm um volume de negócios superior a 40 milhões de euros e 27% empregam mais de 400 colaboradores.
De acordo com os dados citados pelo jornal, o valor médio pago a um recém-licenciado por estas empresas foi de 1.003 euros líquidos, mas os estágios são remunerados a uma média de 680 euros, com uma duração que não ultrapassa normalmente os seis meses.
Entre os colaboradores mais séniores os níveis de remuneração estão também a baixar, fruto do aumento da carga fiscal mas também do congelamento de salários e cortes nos benefícios extra-salariais, como plafonds de telemóvel e acesso a carro da empresa entre outros.
A análise apurou que 32% das empresas envolvidas no estudo congelaram salários e 68% mantiveram os aumentos perto de 1%. Nas empresas onde pontualmente existiu atualização salarial a justificação apontada foi o desempenho excecional dos colaboradores ou a necessidade de reter talento.
Este ano a tendência deverá manter-se, embora 42% das empresas admitam realizar aumentos já que têm orçamento disponível. Segundo o estudo, os diretores de segunda linha e os técnicos qualificados podem esperar aumentos de 1,3 e 1,2%, respetivamente.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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