A Toshiba Portugal apresentou hoje os dados financeiros relativos ao ano passado e anunciou que obteve um crescimento de 81 por cento na facturação total face a 2006. Isto porque, em 2007, empresa facturou 114,55 milhões de euros, enquanto que no ano anterior a facturação não foi além dos 63,217 milhões de euros.



Ao longo de todo o ano, a fabricante vendeu mais de 200 mil computadores no mercado português, elevando o nível de vendas acumulado desde 2000, ano em que a marca abriu filial no país, para cima das 500 mil unidades.



O segmento de consumo foi o que mais pesou na actividade da empresa em 2007, referiu João Amaral, director-geral da Toshiba em Portugal. O responsável frisou que o programa e-escola também teve algum impacto no negócio, embora não tão elevado como se especula. Pelas contas da empresa, a iniciativa do Governo deverá ter contribuído para a venda de aproximadamente um quinto do total de portáteis comercializados ao longo do ano passado.



Para 2008, a empresa estima obter um crescimento em unidades vendidas de 30 por cento e tem como meta reforçar a oferta nos segmentos 3G e computadores ultra-portáteis, assegurar o crescimento acima do mercado com a nova gama Satellite, que sairá para o mercado em Maio, e com os novos Qosmio, que chegam no verão.



No que se refere à guerra de formatos, os responsáveis da Toshiba referiram que o abandono do HD-DVD foi uma consequência da falta de apoios por parte da indústria e do retalho, o que levou a empresa a considerar que "já não fazia sentido continuar a lutar pelo formato".



Para que a descontinuação não tivesse impacto no negócio, a empresa reclassificou os produtos com drivers DVD Super-Multi, reposicionando os produtos que suportavam HD-DVD no mercado.



Agora, a Toshiba refere que não tenciona incluir a tecnologia Blu-ray nos seus produtos num futuro próximo, preferindo antes concentrar-se na tecnologia DVD e melhorar a experiência de visualização dos utilizadores.



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