Cinquenta e nove por cento dos gestores portugueses consideram que as medidas levadas a cabo pelo Governo no âmbito do Plano Tecnológico estão a contribuir para a inovação e modernização das empresas nacionais.



A conclusão é de um estudo encomendado pela Accenture e pela SAP onde 40 por cento dos dirigentes entrevistados consideram no entanto que a competitividade da economia nacional não se alterou.



Uma opinião diferente têm 32 por cento dos inquiridos que notam mudanças a este nível. Vinte sete por cento são mais pessimistas e consideram que a competitividade da economia tem mesmo vindo a piorar.



Num futuro próximo os gestores consideram que as Tecnologias da Informação serão um dos motores de crescimento da economia, que no entanto recolherá mais benefícios da performance do sector do turismo e lazer.



O estudo destaca ainda a importância de uma política fiscal adequada ao desenvolvimento económico e da flexibilização da legislação laboral.



Os inquiridos consideram que a par destas questões, o Governo deveria dar prioridade a aspectos como a modernização da justiça, reforma efectiva da Administração Pública e incentivos fiscais à formação da força de trabalho. Estes aspectos são prioritários para mais de 50 por cento dos inquiridos.



Para os próximos dez anos os gestores identificam como factores chave para alcançar o êxito factores como a competitividade preço/custo, a melhoria da qualidade dos produtos/serviços e um posicionamento claro e diferenciado.



O estudo A Gestão Empresarial em Portugal em 2006 foi encomendado pela Accenture e pela SAP à Escola de Direcção e Negócios. Setenta e seis por cento das empresas participantes têm capitais portugueses e 59 por cento mais de 250 trabalhadores.