O presidente americano designou um responsável para coordenar as políticas de combate à pirataria, que irá trabalhar em estreita colaboração com as mais altas esferas governativas. O objectivo da medida é reforçar as medidas de combate ao comércio de produtos contrafeitos que segundo as estimativas oficiais gera prejuízos anuais de 250 mil milhões de dólares.



George Bush nomeou para administrar os esforços americanos contra a pirataria Chris Israel, um ex-executivo da Time Warner que terá como prioridade a China, responsável por 90 por cento dos filmes e música pirateada. O objectivo das novas políticas coordenadas por Israel são ajudar a reduzir para zero o comércio de artigos pirateados com origem na China.



"Os nossos negócios vivem da inovação, das ideias, da criatividade ...Foi assim que o nosso país cresceu e não podemos permitir que seja criado um ambiente de comércio a nível mundial onde as patentes e as marcas registadas não são respeitadas", afirmou Carlos Gutierrez secretário do Comércio na apresentação do novo responsável, citado pelas agências internacionais.



A intensificação de esforços no combate aos artigos pirateados resulta do aumento das queixas contra este tipo de concorrência desleal e também do aumento das taxas de produtos apreendidos. Números do Departamento de Comércio norte-americano mostram que 7 por cento dos bens comercializados em todo o mundo são pirateados e que do total de bens pirateados a entrar nos Estados Unidos 70 por cento são chineses.



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