A Novabase obteve um resultado liquido de 2,7 millhões de euros durante 2011, valor 80% abaixo aos dos 13,1 milhões registados no ano anterior. O valor foi fortemente penalizado pelos resultados financeiros e pelo custo de reestruturação, refere a empresa em comunicado.

O volume de negócios, por sua vez, saldou-se em 229,6 milhões de euros, que comparam com os 236,3 do período homólogo, numa descida de 3%. O decréscimo da actividade veio de Portugal e sobretudo da componente de produto, refere Luís Paulo Salvado, presidente-executivo da tecnológica, numa altura em que a atividade internacional cresceu 30%, representando já um quinto do negócio total.

No EBITDA a redução foi de 35,7%, para 14,2 milhões. Em causa está sobretudo o provisionamento dos valores de um cliente em Espanha que está em processo de insolvência.

Considerando que o exercício de 2011 foi "especialmente desafiante", a Novabase prevê que 2012 traga "um prolongamento ou mesmo um agravamento da situação".

Neste contexto, e com o plano de reestruturação apresentado no final do ano passado, a empresa estima atingir um volume de negócios de 240 milhões de euros e um EBITDA entre os 16 e os 19 milhões de euros, fruto da "recuperação da rentabilidade doméstica e do esforço de internacionalização".

No comunicado onde anuncia os resultados financeiros de 2011, a tecnológica refere ainda que vai propor à assembleia-geral de acionistas a distribuição de um dividendo de 0,03 euros por acção, o equivalente a 35,54% do resultado líquido consolidado por título.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé