A Sonaecom fechou 2009 com lucros de 5,7 milhões de euros, num crescimento de 15 por cento face a 2008. O volume de negócios gerado pelas actividades da empresa atingiu os 949,4 milhões de euros, menos 2,7 por cento, e o EBITDA fixou-se nos 175,5 milhões de euros, melhorando 9,5 por cento.



Para as receitas do grupo contribuíram positivamente o aumento do volume de negócios (em 24,8 por cento) na área de sistemas de informação e as receitas de clientes do negócio móvel, sublinha a empresa, embora assumindo que nesta última rubrica registou um decréscimo face aos valores registados no ano passado.



As receitas de dados passaram entretanto a valer 28,1 por cento no contexto dos serviços móveis, mais 5,6 por cento que no ano anterior, sendo que 72,4 por cento destas receitas não são SMS, uma percentagem que aumentou face ao ano passado.



Os clientes móveis da operadora aumentaram ao longo do último ano 7,6 por cento para os 3,4 milhões, mas a receita média gerada por cada um (ARPU) recuou 11,9 por cento, para 14,8 euros.



No que se refere ao número de clientes no negócio fixo, a Sonaecom fechou o ano com 483,6 mil clientes, menos 18,4 por cento que no ano anterior. Todo o negócio fixo da Sonaecom recuou, aliás, ao longo do ano passado. Em termos globais o volume de negócios da área caiu 15,9 por cento para os 245,2 milhões de euros, com impacto mais significativo das áreas de receitas de clientes de acesso indirecto (38,9 por cento para 28 milhões de euros), embora as receitas provenientes de clientes em acesso directo também tenham caido 14 por cento.



Na mensagem que ilustra o relatório de resultados Ângelo Paupério, presidente do grupo sublinha, relativamente a 2009, alguns acontecimentos na vida da empresa, como a eleição da Optimus como marca única do grupo para as telecomunicações ou as parcerias com a Vodafone e a DST, ambas relacionadas com o desenvolvimento das redes de nova geração. Sobre a fibra a empresa reafirma que chegou ao fim do ano com a meta de 200 mil casas passadas ultrapassada.



No que a 2010 diz respeito, a mensagem de Ângelo Paupério é de optimismo, embora assuma que ano será de "desafios". O responsável concretiza linhas de acção para alguns dos negócios, como a intenção de reforçar a aposta na internacionalização dos negócios de sistemas de informação, ou a intenção de explorar "oportunidades emergentes na vertente online, com o Público, que como já foi noticiado tem vindo a testar versões para o leitor digital de livros da Amazon, o Kindle.