Quando o conceito de privacidade online está em discussão acesa, um estudo do Pew Internet and American Life Project indica que os adolescentes norte americanos não são tão ingénuos em relação à divulgação de dados na Internet como se pensava. Mais de metade dos inquiridos admite manter um perfil online, mas a maioria protege o acesso a dados como o apelido, morada e número de telefone.

O estudo, que usou inquéritos e um focus group, mostra que a maioria dos adolescentes oculta a informação que considera mais sensível dos seus perfis online. O objectivo é esconder dados dos pais, estranhos e de outros adultos que vejam as páginas de perfis na Internet.

Muitos adolescentes colocam nos perfis o seu primeiro nome e fotografias, mas não os apelidos, telefone de casa ou telemóvel, diz o estudo. Mesmo assim quase dois terços dos inquiridos acredita que alguém muito motivado poderia eventualmente identificá-los a partir da informação colocada nos sites.

O centro de estudos sem fins lucrativos indica ainda que mais de 55 por cento dos inquiridos restringem o acesso aos seus perfis online. Destes 66 por cento garantem que a informação não é acessível a todos os internautas.

Dos restantes, que não bloqueiam o acesso, quase metade afirma que fornece informações falsas com o objectivo de se proteger ou de brincar.

O relatório mostra ainda que os rapazes e as raparigas têm diferentes percepções sobre a privacidade online, com as raparigas a mostrarem-se mais preocupadas em ocultar a sua localização física e contacto telefónico.

Notícias Relacionadas:
2007-02-06 - Acordo entre operadores protege jovens na utilização de telemóveis
2007-01-17 - MySpace introduz software de controlo parental como medida de protecção a menores
2006-03-13 - Conectividade e comunicação marcam comportamento de adolescentes SuperConectores

Nota da Redacção: Foi corrigida uma referência errada no terceiro parágrafo.