Atualmente quando se fala em startups, jovens empresas que tentam singrar num universo recheado de outros negociadores e vendedores, há a tentação de se associar o conceito à tecnologia. Apesar de esta não ser a realidade – existem startups de todos os segmentos -, um estudo vem agora comprovar que existe algum sentido neste facto.



De acordo com dados do portal F6S, onde as startups se podem candidatar a vários programas de aceleração, 36% das novas empresas aceites disponibilizam aplicações Web ou serviços em modelo SaaS.



O segundo perfil mais representado, com 15,3%, é o das startups que oferecem serviços para dispositivos móveis. Sozinhas estas startups representam 50% das empresas que entram em programas de aceleração.



Segue-se depois as startups de media, com 12,4% e as que estão ligadas ao marketing, com 12,3%. No top ten constam ainda empresas de comércio eletrónico, de análise de dados e de redes sociais.



O mesmo estudo da F6S, que contemplou mais de 1.500 programas de aceleração e 150 mil candidaturas de 90 países diferentes, concluiu ainda que uma jovem empresa que tenha entre dois a três cofundadores do sexo masculino representa o perfil “tipo” das startups que são aceites.



Um dado relevante é que o mesmo também é verdade para o lado negativo: das empresas que são barradas, isto é, quase 96% das que concorrem aos programas de aceleração, têm dois ou três cofundadores homens, escreve o Tech Crunch.



Um outro indicador relevante da investigação mostra que em média cada startup aceite num programa de aceleração já foi rejeitado em 3,34 outros programas. Quer isto dizer que será preciso tentar várias vezes para que por vezes os projetos sejama aceites. E isso também vai depender do programa ao qual concorrem: existem aceleradores que em média apenas aceitam 1 em cada 244 pedidos, enquanto outras aceitam metade dos candidatos.



Nota de redação: corrigido o nome da F6S


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico