A Nokia Siemens Networks vai adquirir a maior parte dos activos que constituem a unidade de negócio da Motorola dedicada aos equipamentos de rede. O negócio vai custar à empresa detida em partes iguais pela Siemens e pela Nokia 1,2 mil milhões de dólares (qualquer coisa como 926 milhões de euros) e assegura-lhe a segunda posição, a nível global, neste mercado.
Com o negócio passam para a gestão da Nokia Siemens Networks 41 contratos relativos ao fornecimento de tecnologia para redes WiMax em 21 países, 30 redes CDMA activas em 22 países e mais 80 contratos GSM, relativos a 66 países.
De acordo com informação disponibilizada pela NSN, o grupo assegura com o negócio o contacto com cinquenta novos operadores, para além de uma relação mais estreita com alguns dos maiores operadores móveis mundiais, como a norte americana Verizon Wireless ou a Vodafone.
Em consequência do negócio, 7.500 trabalhadores da Motorola transitam para os novos donos dos activos do grupo. Destino idêntico tem grande parte da estrutura de I&D da norte americana, nos Estados Unidos, China e Índia.
Na posse da Motorola mantém-se a maior parte da propriedade intelectual gerada pela empresa e alguns negócios afectos à unidade.
As duas empresas admitem ainda a possibilidade de vir a firmar uma parceria global para a área das soluções de segurança, combinando as soluções da Motorola nesta área com os equipamentos de quarta geração da NSN.
O negócio, que terá de receber luz verde dos reguladores da concorrência, deverá estar concluído até final do ano.
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